“É o Bem contra o Mal. E você de que lado está?”
A infância intelectual do ser humano concebeu o Maniqueísmo. “Maniqueísmo” deriva de Mani, um sacerdote babilônico que pregava a luta eterna entre o bem e o mal, uma herança do Zoroa strismo que além do Maniqueísmo, também teria influenciado o Cristianismo. Mas não estou aqui para falar de religião e sim do “maniqueísmo político”. Uma doença do gênio humano que em escala planetária já dividiu a Terra em zonas de influência (Guerra Fria )e que hoje na escala das relações pessoais, segrega os indivíduos de uma mesma comunidade pelo cargo político ou profissional que ocupam. Inclusive faz-se necessário salientar a distinção (sobretudo de mérito) entre ambos. Existem dois tipos de maniqueístas políticos. O primeiro é o que chamarei de “maniqueísta morno”. Aquele que perdeu a situação, a mamata, a bocada. É um maniqueísta de ocasião. Em certa medida é volúvel, pode mudar de lado a qualquer hora. Não possuiu profundidade filosófica e nem uma formação política que fundamente seus disc