O grito abafado da sala dos professores As chamadas Jornadas de junho, aquele ensaio de mobilização que levou os acordados para a rua , embora tenha arrefecido no que tange à mobilização, plasmou na nossa atmosfera um quê de transformação, de esperança e de desejo de renovação. Mas e o Magistério? O professorado? De que forma tem se colocado nesse panorama de transformação? A estrutura organizacional sobre a qual se assenta a escola , com a sua hierarquia tradicional ainda imprime sobre alguns colegas uma certa pressão. Eles vêm seus diretores e demais integrantes da equipe técnica e administrativa, não como colegas que ali estão para servir à comunidade escolar , mas sim como um chefe, detentor do poder de infernizar a sua vida caso não reze a cartilha. Por sua vez algumas direções, muitas sem autonomia encaram os integrantes das secretárias , não como colaboradores, mas como opressores que ali estão para julgar e condenar o tempo todo. Muitos co
É realmente um exercício de tolerância viver numa sociedade onde cada vez MAIS: -Ser idealista é ser um sonhador utópico -Pensar na coletividade é ser otário(ou um espertinho oportunista) -Defender seus direitos é ser problemático -Ter opi nião própria é ser desajustado -Acreditar na mudança é ser ingênuo -Se calar diante da opressão é ser sábio -A cidadania morre a cada dia na contramão do avanço dos séculos -O apelo à razão sucumbe diante da imposição dos fatos -O pai ensina que ao se calar, se vive melhor e o filho cresce escravo da imobilidade - Quando , se por breve momento , o oprimido sonha com transformação , deseja se tornar o opressor. É realmente um exercício de tolerância viver numa sociedade que cada cada vez MENOS. (PROFESSOR Rogério)
O mundo é desigual. E isso não é novidade há pelo menos cerca de 10 mil anos, quando surgiram as primeiras sociedades complexas. Sociedades complexas seriam aquelas onde existem desigualdades sociais profundas, como a nossa. Antes, todos os grupos humanos do planeta, viviam tal qual os nossos índios na fase anterior à contaminação do dito mundo civilizado. A única forma de divisão de trabalho era a sexual, na qual homens e mulheres possuíam atribuições distintas. Com o surgimento da propriedade privada dos meios de produção e o desenvolvimento das forças produtivas, a humanidade se especializou na prática da exploração do homem pelo homem, utilizando a criatividade que lhe é peculiar para desenvolver métodos e justificativas incontáveis. No séc. XIX, quando o socialismo científico ou marxismo surgiu como forma de resistência à exploração capitalista, identificando burgueses e proletários na chamada luta de classes, ninguém imaginou que décadas mais tarde as ideia
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